Poeira densa de teimosia
Faz dos olhos ferramentas inúteis
E alarma nossa pele
Tirando nosso mau costume
De querer apenas ver
De sentir o sabor
Bem depois de beber
De ver a luz
Bem depois de sair do túnel
Acreditar que há fundo
Depois das cobertas grossas d’água
No mar
Que uma palavra
Pode calar
valeu, cara.
e digo o mesmo, belos poemas por aqui.