Vivo
contraditório
Às canções que
canto
Envergonho meu
auditório
Infernizo meu
santo
Extrapolo!
Não há quem
suporte
Esses meus
exageros
Dorme a face
Mas a mente sempre acordada,
Por dias
inteiros.
Mas sempre serei
assim.
Quem me aguenta?
Depois dos
setenta
Ninguém mais vai
ficar perto de mim
Vou ter que me aturar
Até o fim.