Em meio as músicas
E as minúcias derramadas
No seu cabelo
E no seu pescoço
Um gosto de reviver
Sinto a vida crer
Que somos música
Em essência
Da mais intensa
Forma de ser
Acordava
Em meio as asas
Debruçadas sobre si mesma
E as renúncias caíam
Quando seus cabelos esticavam
Caía o meu queixo
E sem desfecho
De música nos cobriam
Eram pés roçando o céu
Do meu cérebro
Eram seus pés tocando
Instrumentos em mim
O seu sorriso
Roçando a luz do fim do túnel
Da minha espera
Você passava
Calada
Toda musicada
Musa
E cada música
Parecia única
E era
Gente com gosto de saudade e melodia e vontade mesmo quando está presente: existe.
Que espaço gostoso, gostei de ter vindo.
Queria agradecer pela leitura ao meu texto na Confraria dos Trouxas de verão e pelo comentário tão lisonjeiro. Obrigada.
Um beijo.
Eu fico realmente feliz com a sua vinda e nem precisa agradecer, realmente me encantei com o que escreve.
Espero poder ver mais do seu trabalho.
Beijos Loridane.