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12/04/2012
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Engasgado
Entre os dentes
E a calor que vem deles
De uma vertigem branca
Eu perco meus dedos de vista
E fora dos meus olhos
Eles fazem o que manda a vida
Ou mandam que a vida faça
A insônia das minhas mãos
E a dor de cabeça que me traz essa poesia toda
Eu sigo cego
Meus óculos arranhados me fazem ver
Que a minha vida é toda assim
Arranhada
Eu preciso limpar as lentes
Mas a minha camisa ainda está molhada
Chove lá fora
E aqui dentro
O meu ser inteiro
Sujo como meus óculos
Sedento
Por alguma substância esquecida
Como o calor dos dentes dela
Perceber o quanto de nós se tornou fragrância
Ou quanto de tudo que dissemos
Restou apenas poesia aturdida
Em vida
Ainda percorro ao fim da linha dos seus cílios
Caminho até onde o vento faz a curva dos seus seios
Ruim é ter que morrer
Todos os dias na praia dos seus pés
Mesmos versos
By Almi JuniorEngasgado
Entre os dentes
E a calor que vem deles
De uma vertigem branca
Eu perco meus dedos de vista
E fora dos meus olhos
Eles fazem o que manda a vida
Ou mandam que a vida faça
A insônia das minhas mãos
E a dor de cabeça que me traz essa poesia toda
Eu sigo cego
Meus óculos arranhados me fazem ver
Que a minha vida é toda assim
Arranhada
Eu preciso limpar as lentes
Mas a minha camisa ainda está molhada
Chove lá fora
E aqui dentro
O meu ser inteiro
Sujo como meus óculos
Sedento
Por alguma substância esquecida
Como o calor dos dentes dela
Perceber o quanto de nós se tornou fragrância
Ou quanto de tudo que dissemos
Restou apenas poesia aturdida
Em vida
Ainda percorro ao fim da linha dos seus cílios
Caminho até onde o vento faz a curva dos seus seios
Ruim é ter que morrer
Todos os dias na praia dos seus pés
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