É o meu sono
Que vive perdido
Porque minha mente
Incansavelmente
Se embaraça
E não tem cachaça
Pra descer meus gritos vivos
Escrevo
Porque não cabe em um copo
A minha angústia
Transborda até em folha
Mas a poesia
Não me deixa escolha
Como água descendo no ralo do banheiro
Me vou
Poesia abaixo
Minha alma já não cabe em mim
E não me deixa em paz
Mas eu prefiro assim
Toda alma que se preze
Tem de ser capaz
De viver em cinese
Magnífico poema.
Gostei muito das tuas palavras.
Um abraço.
Grande Nilson, muito obrigado mais uma vez por vir até aqui.
Abraços